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segunda-feira, 4 de outubro de 2010

O Caminho da Graça

O Caminho da Graça!
É no livro de Atos dos Apóstolos que “O Caminho” foi um dos modos de chamar a Igreja como comunidade dos discípulos. “Os do Caminho” eram os discípulos! “Cristãos” foi depois disto e como um apelido negativo – hoje em dia também não é uma boa referência. É por meio de Paulo que “O Caminho” é termo corrente em Atos. Quando ele perseguia “Os do Caminho”: “… que eram Do Caminho, assim homens como mulheres, os levasse presos para Jerusalém” (Atos 9:2); “…seguindo O Caminho a que eles chamam seita…” (Atos 24:14) Sendo o espírito do Evangelho um movimento humano no mundo, um mover de gente, de pessoas; “O Caminho” é o termo que melhor expressa esta ação.
Primeiro porque Jesus é o Caminho. Segundo porque o chamado da fé é “hebreu”; e ser hebreu que vem da frase Me-Heber: De mais além, referindo-se ao que vinha do outro lado do rio (Abraão) e com o passar do tempo o termo hebreu foi-se alterando, vindo da raiz hebraica a-vár, que significa “passar, transitar, atravessar, cruzar, andar em frente”. Esse nome denota viajantes, aqueles que ‘passam adiante’; é ser alguém do caminho, da estrada, da peregrinação, como foi Abraão, o hebreu. Terceiro porque, historicamente, um dos maiores problemas da Igreja foi o fato de que ela deixou o mundo, e, assim, deixou de ser Caminho no chão da Terra. Desse modo e por tal razão, logo a palavra “Igreja” passou a designar algo geográfico, estático, quantificável, e imutável; assim perdendo sua vocação de Igreja – os chamados para fora – e, por essa via, tornando-se cada vez mais uma estrutura que vive de sua própria institucionalização. Para quem é do Caminho! Para quem quiser e para quem já sabe, sente e vive, ser do Caminho! Não é um movimento de evangelização ou de abordagem aos que são, estão e sentem-se adeptos em alguma instituição; não há proselitismo ou arrebanhar de pessoas que já têm o seu caminho. É um mover de gente, de humanos, que são tratados com humanidade, como discípulos do Trino Deus, não há liberdade e incentivo ao erro, há o Dogma do Amor que INCLUI quem erra, errou e errará. NUNCA exclui. Um hospital que aceita doentes, sem reclamar que são e estão enfermos de corpo, mente, alma e coração!.

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